Raíz Pivotante
Sexta, 6 de Outubro | 21:30h | Cine-Teatro Garret - sala principal, Póvoa de Varzim *
* Sessão com audiodescrição e Língua Gestual Portuguesa (A audiodescrição é da responsabilidade da AR Produções, Lda)
Pela companhia Quarteto Contratempos [Porto - PT]
dur. aprox. 60m Classificação etária: M/12 - Ópera de Câmara Multimédia
Sinopse:
«Um concerto encenado sobre a terra e a vida»
Nós, gente, vemos brotar uma árvore do solo. Da terra. Vêmo-la crescer, alongar, enraizar-se cada vez mais fundo, vêmo-la brotar flores, depois frutos, depois folhas. Vemos as flores que se oferecem, os frutos que se comem e as folhas que se partem e depois, nada. Depois é a nossa vez de partir e a da árvore de nos ver crescer, alongar, enraizar, brotar frutos e folhas que se vão. É a vez da árvore nos ver como nós não pudemos vê-la: definhados, envelhecidos, quase idos. E depois, já só memória. A partir da música tradicional da região do Douro, Minho e Trás-os-Montes, Fernando Lapa compôs em 2018, Variações a partir de um coração, por encomenda do Quarteto Contratempus. Agora, em 2022, revirada uma pandemia e uma mão cheia de pessoas retiradas e fechadas dentro de apartamentos, mergulhadas num estado contemplativo, voltamo-nos para os jardins, florestas e campos e para as árvores que, como nós as vimos de dentro, nos observaram de fora.
Qual a perspetiva de uma árvore sob um mundo despovoado?
O que vê um carvalho na margem do rio?
Quais são os testemunhos do pinheiro?
Saberá o eucalipto que não pertence? E as mimosas, terão consciência de que estão a mais?
Quererá a vinha contar-nos os seus segredos?
Mergulhamos no Norte e nadamos contracorrente para falar sobre natureza, natural, crescimento, transplantação, revolução e tradição.
Ficha artística e técnica:
Composição: Fernando Lapa
Encenação e Dramaturgia: Claudio Fuentes
Assistência de Encenação e Dramaturgia: Tatiana Rocha
Intérpretes: Teresa Nunes (soprano), Miguel Leitão (tenor), Crispim Luz (clarinetista), Ana Conceição (violoncelista) e Dalila Teixeira (piano)
Desenho de Luz: Francisco Campos e Renato Marinho
Operação de Luz: Mariana Figueroa
Concepção Audiovisual e Operação de vídeo: Hugo Mesquita
Sonoplastia e Operação de Som: José Afonso Monteiro
Concepção de Figurinos: Lola Sousa
Assistência de Figurinos: Eloísa d'Ascensão
Concepção Cenográfica: Coletiva
Registo Fotografia: Pedro Sardinha
Registo Vídeo: Miguel F
Produção: Marta de Baptista
Apoio à Comunicação: Duarte Polónia e Maria Mota
Coprodução: Favo das Artes - Mondim de Basto
Agradecimentos: Alzira Veloso, Artur Rodrigues, Augusto Rodrigues, Glória Rodrigues, Casa Pedravedra, Regina Rodrigues, Rosa Rodrigues, Salete Coelho, Novalux Coletivo
O Quarteto Contratempus é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes
Sobre a Companhia Quarteto Contratempus:
O Quarteto Contratempus foi fundado em 2008 por Brenda Vidal, Crispim Luz, Susana Lima e Teresa Nunes, apresentando-se como uma formação composta por Soprano, Clarinete, Violoncelo e Piano. Dedica-se à interpretação e divulgação de música contemporânea, e à criação de Ópera Contemporânea Multimédia.
A formação pouco comum do Quarteto – Soprano, Clarinete, Violoncelo e Piano, representa a voz, os sopros, as cordas e a grande orquestra, apresentando assim a possibilidade de um amplo jogo de cores disponibilizado pelos timbres contrastantes dos instrumentos e tornando assim esta formação especial.
O Quarteto foi distinguido com o 3º Prémio Nacional de Indústrias Criativas 2018 (promovido pelo Grupo Super Bock / Serralves), bem como com o Prémio BfK (promovido pela Agência de Inovação) pelo seu trabalho de criação no domínio da Ópera de Câmara Multimédia.
Em 2019, Sergio de A passa a colaborar com o quarteto na ópera Simplex, integrando a formação de base como pianista.
Neste momento o quarteto conta com produção e equipa técnica na rua, equipa nuclear assim como a colaboração regular de alguns criadores e músicos.
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