Illas Desertas
Sábado, 07 de Outubro | 21:30h | Cine-Teatro Garret - sala principal, Póvoa de Varzim *
* Sessão com audiodescrição e Língua Gestual Portuguesa (A audiodescrição é da responsabilidade da AR Produções, Lda)
Pela Companhia Artesa Cía [Tui - ESP]
dur. aprox. 60m Classificação etária: M/6
Sinopse:
ILHAS DESERTAS é baseado nas experiências e reflexões de dois dos maiores fracassos da história, a aventura da aviadora Amelia Earhart e a expedição do explorador Ernest Shackleton. Toda a obra está impregnada pela sua transmissão cultural pelo seu caminho vital para a utilidade dessas coisas inúteis.
A obra faz referência direta às ambiguidades de hoje e consegue lançar luz sobre os cantos escuros do inconsciente coletivo. As histórias que conta são narrativas irresistíveis e universais, além de atemporais: Um homem inicia uma expedição à Antártida. Uma mulher inicia uma viagem de volta ao mundo de avião. A razão? Precisam seguir os seus sonhos, as suas paixões, superar os seus medos e curiosidades. A obra faz uma análise profunda sobre por que vivemos, em que consiste a vida e por que morremos.
Os protagonistas desta história fraccionada convidam o público através dos seus telemóveis a embarcar na sua expedição às Ilhas Desertas. Essa jornada dividida em etapas torna-se um ato poético, uma experiência, uma bela aventura contemporânea que mostra um outro caminho, uma outra alternativa à competitividade e à produtividade da sociedade atual dominada pelo sucesso, pelas metas e pela posse de bens.
A ArtesaCía embarca o espectador nesta aventura, com perguntas, incertezas, entusiasmo e paixão. Sem esquecer a poética, intimista e contemporânea que existe nas suas obras e continua na procura de novas linguagens cénicas; desta vez, para penetrar na utilidade do inútil.
Ficha artística e técnica:
Direção e Dramaturgia: Laura villaverde e Roi Fernández
Interpretação: Laura villaverde, Roi Fernández, Susana Méndez, Héctor Pazos
Operação técnica ao vivo: Susana Méndez
Coreografia: Artesa Cía
Cenografia: Esther Quintas e ArtesaCía
Iluminação: Héctor Pazos
Vestuário: Esther Quintas e Artesa Cía
Produção: Laura Villaverde
Fotografía: Alex Sobrino, Xisela Franco, Pedro Tizón
Criação Vídeo: Roi Fernández
Cinema ao vivo: Roi Fernández
Espaço sonoro: Roi Fernández, Héctor Pazos
Música ao vivo: Héctor Pazos
Distribuidora: Urdime
Programação interactiva para mobile app: Fundació Épica (La Fura dels Baus)
Colaboram: AGADIC, La Fura dels Baus, Colectivo RPM, Concello de Tui, Sala Ingrávida, Comunidade de Montes de Guillarei
Sobre a Artesa Cia Transmedia:
Companhia de criação contemporânea.
A Artesa Cía foi fundada em 2010 em NYC. Hoje radicado na Galiza (Tui). A Artesa Cía desenvolve uma linguagem própria baseada nas artes visuais, no cinema, na hibridação de disciplinas e na pesquisa cénica.
A companhia é formada pelos seus fundadores Laura Villaverde, atriz e criadora cênica, e Roi Fernández, artista multimédia. Mas também por Héctor Pazos (músico e iluminador) e Susana Méndez (técnica multimédia), que fazem parte da equipa permanente.
A Artesa Cía opera com equipas de trabalho abertas para criar a possibilidade de projetos alimentados por colaborações locais, nacionais e internacionais. Sempre em busca de material inédito para as suas obras teatrais.
A Artesa Cía procura iniciar os processos através de residências artísticas e alimenta-se continuamente da interdisciplinaridade das suas equipas, conferindo ao projeto um caráter multidisciplinar.
A companhia tem um currículo alargado no âmbito cénico e artístico em geral, participando no Festival Internacional de Teatro de Ourense (FITO), no Festival Internacional de Teatro de Outono - FIOT Carballo, no Festival Galego de Teatro de Carballiño FETEGA, no Festival Ibérico de Arte e Ação OCUPAI, Portugal, The Kitchen (NYC, EUA), Dance Theatre Workshop (NYC, EUA), Encontro de Artistas Ibero-americanos de Teatro Experimental em San Juan (Porto Rico), 3º Festival InterLatino em Zipaquirá (Colômbia) Catedral de Sal, Festival "Festa de Artes Escénicas de Medellín", 41º Festival Internacional de Cultura de Tunja, Teatro Cadiz de Bogotá (Colômbia).
A Artesa Cía foi a primeira companhia a integrar o programa de Residências Técnicas, na linha de apoio à criação do Teatro Colón, e do Teatro Rosalía de Castro, também do Teatro Municipal de Tui por duas vezes. Em 2018 e 2021 foi selecionada com duas Residências Paraíso do coletivo RPM. Tem residência artística na Fundação Luís Seoane, na Corunha, e no espaço A NORMAL. Seu último espetáculo foi selecionado para a rede de teatros alternativos da Espanha.
Os projetos criativos são apoiados por AGADIC, INCE, JUNTA DE GALICIA, A FURA DELS BAUS FUNDACIÓN EPICA e COUNCIL OF TUI.
No campo pedagógico, ministraram uma infinidade de cursos nacionais e internacionais, tanto em instituições artísticas privadas quanto em universidades estaduais. Criaram e coordenaram encontros de palco relevantes como o 1º Encontro de Criadores de Novos Palcos TRANSCÉNICA em A Coruña 2015.
POR QUE É TRANSMÍDIA?
Porque seus projetos cênicos se desdobram em múltiplos meios tecnológicos e ferramentas narrativas.
COMO É O PROCESSO CRIATIVO?
Cada projeto e equipa é diferente, pelo que cada produção tem uma metodologia que se adequa às pessoas, ao material a movimentar e às circunstâncias, mas sempre a partir da sua filosofia de criação horizontal.
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