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Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena | Comédia

Sobre um fundo negro com dois feixes de luz vermelha, está, de pé, uma mulher vestida de castanho. O seu cabelo castanho e longo é, também, um pouco ondulado. Tem o braço direito esticado, para a frente e na mão, segura um pulverizador.
Sobre um fundo negro com dois feixes de luz vermelha, está, de pé, uma mulher vestida de castanho. O seu cabelo castanho e longo é, também, um pouco ondulado. Tem o braço direito esticado, para a frente e na mão, segura um pulverizador.

Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena

Terça feira, 24 de setembro | 21:30h | Cine-Teatro Garrett (sala principal), Póvoa de Varzim

* Sessão com Interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição

pela companhia "Rita Fisher Produções Artísticas da Neura” [Rio de Janeiro - BR]

dur. aprox.: 60m Classificação etária: M/16


Sinopse:

Este projeto teve início quando a autora se propôs realizar vídeos semanais retratando o seu quotidiano durante a pandemia. Com a grande repercussão dos mesmos, alguns chegando a atingir 500 mil espectadores, ficou evidente a necessidade de levar esse projeto adiante.

Assim nasceu este espetáculo solo inédito, feito para o público em geral, sem distinções, que narra de maneira irreverente, as agruras de uma mulher trancada em casa numa pandemia mundial.

Mais do que falar da situação pandémica, o espetáculo apresenta a cabeça fervilhante de uma autora mulher, confinada em casa e todas os desdobramentos que vem a partir disso.

Como passar tantos dias encarando a si mesma?
Como sobreviver a um auto aprisionamento?

Rita Fischer abre sua caixa preta de Pandora e presenteia-nos com um espetáculo divertido, atual e extremamente sensível.

O humor quando bem empregado, pode e deve ser um grande agente transformador e de pautas atuais como a solidão, a falta de perspetiva, de dinheiro, o medo da morte, do vírus e de enlouquecer trancados em casa numa pandemia, realizamos este feito através do espetáculo proposto.
Infelizmente não dá para a gente burlar o momento atual que estamos vivendo, mas podemos criar outros significados, ressignificar, tentar transformar e sair melhor e mais forte de tudo isso.
E é exatamente isso que a peça revela e propõe.
É muito cansativo você dedicar toda a sua vida a uma profissão, que você constata que esta perdendo relevância. E num mundo onde blogueiros e influenciadores digitais, ganham suas vidas e abarcam um exercito de pessoas, com conteúdos na maioria deles irrelevantes, como fazer com que este mesmo publico, principalmente os jovens venham a ter interesse novamente pelo teatro?
Ou vamos deixar ele acabar de vez?
Muitas pessoas não se interessam porque acham que "Teatro é chato" e eles têm razão, muitas vezes é.
Mas porque as pessoas acham isso?
Será que realmente estamos trazendo uma obra acessível a todos?
O que queremos falar quando encenamos uma peça teatral, a quem queremos atingir?
Estamos vivendo uma época muito vazia e medíocre e a meu ver, o papel do artista é transformar a si e o mundo que o rodeia, mas para isso e necessário um produto que gere interesse e identificação. E o espetáculo em questão, alem de possuir tudo isso, deve ser realizado porque é extremamente atual, leve e bem humorado, trazendo um respiro ao público ou como muitas pessoas diziam:

"Você foi a melhor coisa da minha quarentena", ou "O único momento do dia em que eu consegui sorrir foi vendo os seus vídeos."

Ficha artística e técnica:

Atriz a autora: Rita Fischer
Direção: Thiago Bomilcar Braga
Desenho de luz: Paulo Cesar Medeiros
Figurinos: Diego Nardes
Orientação dramaturgica: Cristina Fagundes

Sobre Rita Fischer:

Rita Fischer é psicóloga, atriz e autora teatral, tendo participado em espetáculos que lhe valeram os seguintes prémios:

  • Prémio Shell - Ocupação da Companhia Alfândega 88 no Teatro Serrador.
  • Prémio no Festival internacional de humor do Oi futuro, de melhor autora e Juri Popular.
  • Semi-finalista no premio Multishow de Humor.

Espetáculos realizados:

"Caos!" (de sua autoria) - Temporadas em Rj, Sp, Lisboa e Porto.
"Online", de Paulo Gustavo - Circuito Brasil e Teatro Procopio Ferreira.
"Imagina Esse Palco Que Se Mexe" - Direção de Moacir Chaves - Sesc de Copacabana.
"Cabaret Foguete" - Texto e direção de Ivan Sugarrara - Sede das cias e Teatro Municipal Cafe pequeno
"Sarau Das Putas" - Direção de Ivan Sugarrara - Teatro Poeira.
"Negra Felicidade" - Direção de Moacir Chaves - Teatro Serrador ao longo do ano de 2012 - Festival de Recife e Teatro da Caixa em Sao Paulo.
"Labirinto" - De Corpo Santo - Direção de Moacir Chaves - Festival do Recife e de Porto Alegre. Teatro Leblon e Serrador.
"Neura!" - de Rita Fischer - Lisboa - Casino de Estoril, Teatro Miguel Falabella e Circuito Sesc.
"Cabaret Dos Ruim" - Direção geral de Márcio Libar. Casa da Gávea e Glaucio Gil.
"Safari Terapêutico" - Texto de Lionel e Rita Fischer - Direção Lionel Fischer - Casa de Cultura Laura Alvim.


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