Elefante Elegante (Culleredo, Galiza - ESPANHA)

Teatro / Familiar | 45 Min.  M/3

ACESSIBILIDADES: Audiodescrição (por Desirée Nobre com Consultoria de AD: Rafael Braz)

Sinopse:
 

KYOKI é um espetáculo sem palavras, direcionado para crianças e famílias, que aborda os temas do esquecimento, da velhice e da solidão. KYOKI significa "demência" em japonês e refere-se a uma alteração na capacidade de lembrar, pensar ou tomar decisões. É verdade que geralmente aparece em idosos, mas... Quem nunca se esqueceu de onde colocou a caixa dos biscoitos? Ou, por distração, vestiu a camisola do avesso?

KYOKI é um olhar cúmplice, reflexivo e sensível sobre as experiências tanto das pessoas que precisam de cuidados quanto dos próprios cuidadores. Família, instituições médicas e sociais estão presentes nas três personagens interpretadas pela atriz principal: a avó, a sua filha e o médico.

Através de uma linguagem gestual baseada na manipulação de objetos e na interação constante com o cenário, o espetáculo cria um universo cómico e poético que transita do realismo à hipérbole do quotidiano.

Fotografia: Vanessa Rábade

Sobre a Companhia: 

O Elefante Elegante nasceu do desejo de desenvolver uma linguagem visual, poética e universal que não dependesse exclusivamente do texto e que permitisse a investigação de temas sociais e existenciais. Suas criações surgem do diálogo do teatro físico com a dança, a música e as artes visuais. As performances do Elefante Elegante baseiam-se na relação do corpo com o espaço e refletem uma rigorosa investigação de gestos, movimentos e imagens.

A companhia foi fundada por María Torres e Gonçalo Guerreiro em 2000 e residiu na Bélgica durante os primeiros anos, até se estabelecer na Galiza em 2007. O grupo começou como um projeto experimental que incluía atrizes e atores de diferentes países europeus. No palco, cada artista falava a sua própria linguagem. Essa foi a força motriz por trás da sua prática em torno do jogo corporal.

Atualmente, está sediada em Culleredo (A Coruña). Os seus espetáculos têm sido reconhecidos com vários prémios María Casares desde 2013.